domingo, 4 de janeiro de 2009

adeus ano velho?

ano novo, vida nova. ano novo, vida nova? bom, todo ano é a mesma coisa. que maravilha, um ano que acaba, outro que começa. hora de repensar os erros cometidos nos últimos 365 dias, e fazer planos para os próximos. estudar mais, emagrecer, ganhar dinheiro, viajar. certo?

errado. é só mais um dia. você conhece alguém que tenha de fato realizado todas as promessas de ano novo? eu não. assim como a maioria das datas comemorativas, feriados e afins, é só mais um dia que serve como pretexto para as pessoas não trabalharem, viajarem pra praia. e pras lojas venderem algo, no caso, roupas brancas e champagne - ou, para de 99% das pessoas, algum espumante barato.

pra mim, não foi muito diferente. de fato, fui pra praia. uma praia feia, coberta de gente feia. dessa vez, nem me arrisquei a chegar perto da areia, por já saber o que encontraria - pseudo-boys ouvindo música alta no carro e tomando tubão, piriguetis com tatuagem de henna rolando na areia feito frango assado no espeto, e pessoas usando pouca roupa - 90% delas totalmente fora de forma, o que torna a visão consideravelmente desagradável. não me aproximei não só para não ver isso, mas também para não aumentar índice de pessoas fora de forma por lá.

eliminada a areia, o que sobra? parentes. gosto da minha família, meus tios são engraçados, é tudo divertido. mas passar o dia inteiro em casa sem fazer nada, apenas conversando, pode ser bem cansativo. pelo menos permite encontrar coisas bizarras, como a bicicleta de um primo-bebê meu, uma "hot bike alaska". fico devendo a foto, mas imagine uma bicicleta, com rodas em chamas, derretendo blocos gigantes de gelo. foi a primeira coisa que imaginei ao ver o nome da bicicleta do piá. mas isso já não tem nada a ver com o ano novo.

outra utilidade do ano novo é delimitar um período da vida para as pessoas considerarem bom ou ruim. de fato, até eu me pego fazendo isso - por exemplo, quando digo que 2008 foi o melhor ano da minha vida. mas, assim como digo isso, poderia dizer que o último perído entre setembro e maio foi o pior que tive, ou qualquer coisa do tipo. são apenas delimitações, mas o fato de o número do ano aumentar não significa nenhuma mudança efetiva, como muitas pessoas acreditam, ao criarem esperanças de que o próximo ano será melhor e blá blá blá.

como pode-se facilmente perceber, comecei meu ano como passei o último: sem muita coisa útil pra fazer, e, acima de tudo, sem grandes idéias para escrever. por isso, meu post fica por aqui. feliz-seja-lá-o-que-você-quiser.

3 comentários:

Bel disse...

Véri naici! - como diria um escocês tarado olhando pra uma gorda de vestido rasgado em um casamento que nunca aconteceu porque foi invadido por um americano num cavalo que roubou a noiva.

ronaldo duarte. disse...

thanks for comenting, rã!

Bel disse...

You're so welcomed, ninë!